terça-feira, 23 de novembro de 2010

Why me?

Eu tinha prometido que não escreveria nenhum texto quando estivesse triste, irritado ou pensando muito em alguma coisa. Já que não sou muito bom com promessas, vou criar mais um texto baseado na raiva que estou passando agora. Caramba! Qual é a necessidade de me tratar assim? Eu faço praticamente tudo pra deixá-lo feliz: mando inúmeras mensagens no celular dele durante o dia todo, procuro saber um pouco mais sobre a personalidade dele a fim de criar uma compreensão e uma flexibilidade maior em nosso relacionamento, decoro todos os horários da semana dele pra eu saber exatamente em quais momentos não devo importuná-lo e, por fim, tento dar o máximo de carinho e de tranquilidade pra ele mesmo sabendo que não obterei ao menos uma resposta. E me respondam vocês: por que, então, mereço ser tratado assim? Já não é a primeira vez que ele me deixa falando sozinho e diz que conversaremos em outra oportunidade. Por que ser tão criança e tão orgulhoso? Isso sem contar, é claro, que todas as vezes que retomamos um assunto após uma briga ou uma discussão, a iniciativa da conversa vem de mim. Me sinto um tanto quanto deixado de lado e tratado com indiferença e com pouca importância. Não peço milhões de juras de amor, mesmo porque isso seria o cúmulo do ridículo de ambas as partes. Entretanto, também não acho justo essa forma de tratamento, uma vez que sempre tento proporcionar um ambiente agradável pra nós, deixando claro suas características positivas e criando um modo para que as negativas sejam consertadas e melhoradas. Só queria um pouco mais de carinho e de atenção. Será que estou pedindo muito?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nobody else

E, mais uma vez, aqui estou. Não quero parecer dramático e nem quero passar a impressão de que os textos que crio são apelativos e críticos baseados em situações que vivo e muito menos que são simples melodramas da minha vida particular. Mesmo porque quem lê esse blog de forma assídua sabe que os textos publicados aqui não são, necessariamente, relacionados a mim. Deixando a explicação e o desabafo de lado, introduzo a presente história com um tema interessante e muito discutido: a indiferença. Pior do que maus tratos, a indiferença tem papel fundamental em algumas atitudes e consegue cumprir a sua função de forma precisa. Quantas vezes você não se sentiu, de alguma forma, excluído em uma turma de colegas? Você estava presente, tinha ciência do assunto que estava sendo tratado e, ainda assim, parecia que você era a pessoa mais distante do mundo. Essas coisas acabam sendo até engraçadas. Algumas pessoas realmente não tem a mínima noção do quão ridículas elas são. Portas. Solidão. Unicidade. Série. Vazio. Luz. Quem sabe? Tenho a certeza de que a indiferença é artifício de pessoas que possuem alguma espécie de receio ou de medo. Do contrário, não teriam motivo pra ficarem se escondendo ou se esquivando. Não é um protesto! É só um desabafo com uma pequena pitada de crítica. Entenda como quiser!

domingo, 21 de novembro de 2010

My only obsession

Em meio a uma multidão, um simples olhar, um simples gesto e uma simples frase foram suficientes para que eu não o tirasse da minha cabeça. Foram só algumas horas. Nada que, teoricamente, fosse mudar o meu modo de pensar ou de agir. O mais interessante foi que aquelas duas palavras não conseguiam sair dos meus pensamentos. Estavam trancadas lá dentro. Não sei o que aquelas doces palavras tinham, além de sinceridade e surpresa, para me deixarem tão encantado. A "conversa" acabou e eu pensei tê-lo perdido pra sempre. Pensei que, se ele não estivesse me esperando, nunca mais iríamos nos ver ou nos falar. Os sentimentos de angústia e de perda tomaram conta de mim por alguns minutos, mas, o que eu não sabia, era que eu estava equivocado. Não poderia ter adivinhado. Algumas horas depois, de maneira inusitada, eu o encontrei novamente. Abre parênteses! Qual é a chance de uma coisa dessas acontecer? Não tínhamos nada em comum e não tínhamos nem certeza de quem realmente éramos. A única certeza que tínhamos era de que nunca mais nos veríamos denovo. Tudo ocasionado por um cordão. A propósito, nunca gostei tanto deles como gosto agora. Fecha parênteses! Lá estávamos: depois de uma conversa com um começo estranho e conturbado, começamos a nos entender. Levaram alguns dias para que as coisas pudessem ser esclarecidas totalmente. Como é gostoso escrever com o barulho da chuva caindo na janela. Perco a fome e tenho muita fome. Nunca vou entender direito como isso funciona. O que importa é que, finalmente, consegui enxergar uma luz de alegria, de companheirismo e de afeto no fim daquele amargo túnel da solidão. Prometi que não iria escrever nada relacionado a isso. Espero, ao menos, que minha punição não seja muito severa. Isso está me fazendo muito bem!

sábado, 20 de novembro de 2010

Here I am

Devido a grandes problemas relacionados a tempo e a vontade, fiquei muitos meses sem postar nenhum dos meus textos aqui. Espero ser perdoado pelos meus queridos seguidores que tanto me acompanhavam e tanto se questionavam sobre os destinatários dos meus textos. Agradeço, desde já, àquelas pessoas que (ainda) perdem parte de seus preciosos tempos lendo o que eu tenho a escrever. Entretanto, não prometo continuar a postar com tanta frequência aqui. O máximo que eu posso fazer é postar de vez em quando algumas coisas bobas que eu tenho a compartilhar com todos os meus leitores. Espero que continuem lendo e gostando dos meus textos. Prometo me esforçar ao máximo para proporcionar uma leitura prazerosa e inquietante a todos! Sem mais.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Like a monster

É tudo tão ridículo! Aparências. Status. Finanças. É tudo tão passageiro. E tudo é, hoje em dia, usado como ferramenta de poder. Aquele que não tem poder, não tem (e não é) absolutamente nada perante uma sociedade como essa. Seja poder de cunho financeiro, social, cultural, racial e eu diria até sexual. Poder esses nos quais as pessoas controlam e manipulam outras por aquilo que elas tem ou são, de acordo com o estereótipo de cidadão adotado pela sociedade em questão. Eu adoto esse tipo de comportamento como sendo imaturo, deplorável e digno até de punição. Algumas leis presentes na constituição vigente dizem que essa tal punição deveria ser ativa, mas todos sabemos que isso nem sempre acontece. De qualquer modo, só gostaria de deixar registrada aqui a minha indignação com relação àqueles que necessitam desses tipos de poder para poderem sobreviver. É, no mínimo, o cúmulo do absurdo! É ridículo!

terça-feira, 22 de junho de 2010

It's over now

Se lembra quando a gente chegou, um dia, a acreditar que tudo era pra sempre sem saber que o "pra sempre" sempre acaba? Que tolos! Não sabíamos mesmo que ele acabaria. Mas, agora, me parece que ele acabou. Você não ansia mais a minha chegada, não me escreve mais aqueles bilhetes encantadores e não me deixa mais assinar seu diário. Aquelas longas e saudosas tardes nunca mais farão parte do meu cotidiano novamente. Nada me deixava mais feliz do que te encontrar depois de um dia bombardeado por problemas. Você sabia como me abraçar e como me fazer esquecer, mesmo que por alguns segundos, das adversidades que minha rotina tinha me proposto. Era encantador ver você desenhando em todas aquelas folhas que ficavam espalhadas por toda a mesa quando você se sentia cansado e ia dormir às pressas. Era como uma criança! Me sentia orgulhoso e me agradava te ajudar com palpites e sugestões que você, apesar de nunca utilizar, sempre me pedia. Não me vejo mais ao seu lado. Sinto falta dos seus abraços quentes nas noites mais frias. Onde está o amor que dizíamos ter um com o outro? Tudo era perfeito! Tudo era pra sempre! O que nós não sabíamos é que esse tal "pra sempre", definitivamente, sempre acaba.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Freak feelings

Como eu queria poder te olhar e poder te tocar. Olhares. Abraços. Desejos. Você não é mais o mesmo. Não mais aquela pessoa na qual eu sabia que podia confiar. Por que você não volta pra mim? Era como o sol. Era como o balanço das águas do mar. Era onde eu me escondia e me aquecia. Era parte de mim vivendo fora do meu corpo. Mudanças. Sinto falta das tardes que sentávamos abraçados para acompanhar o por-do-sol. Ficar horas observando aquela arte natural parecia questão de minutos. Sinto falta das nossas conversas. Ninguém no mundo me compreenderá da mesma forma. Era necessário somente me olhar nos olhos para que você adivinhasse o que me preocupava ou o que me alegrava. Mais do que isso, você sabia como consertar qualquer preocupação que eu pudesse ter. Meu dia sempre terminava bem, independentemente de seu desenrolar, porque eu sabia que você estaria ali. Meus dias eram como contos de fadas. Você era o meu príncipe encantado. O que farei agora? Como sobreviverei sem as doses diárias de afeto que você me proporcionava? Onde está você? Como a minha história terá um final feliz? Como eu queria poder te olhar novamente. Apareça!

domingo, 16 de maio de 2010

Oh, sweet

Segredo. Dinheiro. Ansiedade. O simples toque das pessoas a deixava molhada. Ela estava seca! As mãos frias tocavam o seu rosto. Estavam quentes! Sensações. Piloereção. Efeito memória. Estavam transtornados. Era como se um daqueles desenhos animados tivesse se alojado dentro deles. O urso foi recortado e tudo que sobrou foi o papelão encharcado de saliva. Risadas. Muitas risadas. Algo que eles, provavelmente, nunca se esquecerão. Lembranças. Gelo. Mordida. Frio. Mas quem disse que tudo precisa ser real?

terça-feira, 11 de maio de 2010

As time goes by

A medida que o tempo passa, os sentimentos que as pessoas sentem umas pelas outras tendem a aumentar ou a diminuir. Alguns continuam exatamente intactos, como se não tivessem sido influenciados pelo passar dos dias. Uma das grandes vantagens de uma amizade sincera e verdadeira é essa. Por mais que as pessoas não se vejam com tanta intensidade, o amor e o carinho que ambos sentem continuam iguais. Não há perda ou diminuição de amor, por assim se dizer. Aliás, não há nada mais gratificante do que abraçar um amigo que você não vê há tempos com a mesma força e a mesma vontade de antes. É recompensador! É o que rege uma grande amizade! Por outro lado, a intensidade de certos sentimentos não aumentarem também pode ser um ponto negativo. Por mais que as pessoas tentem se aproximar, sempre há um fator superior que as impede de fazê-lo. É triste! Um dos piores sentimentos é justamente a rejeição. Porém, dá um alívio tão grande quando sentimentos ruins não aumentam com o passar do tempo. Como se já não bastassem os problemas rotineiros, as pessoas ainda tem que lidar com o ódio, por exemplo. Sentimentos. Não podemos controlá-los. Nunca poderemos. O máximo que podemos fazer é conquistar as pessoas da maneira mais sincera possível e torcer para que o tempo não destrua esses grandes sentimentos que lutamos tanto para conquistar. Tempo. Imprevisível.

domingo, 9 de maio de 2010

Love beyond life

Ela é, sem dúvida, a melhor representação física de amor. É alguém em quem sabemos que podemos confiar qualquer que seja a circunstância. É alguém que nos dará carinho quando precisarmos e nos ouvirá com toda a atenção do mundo. É alguém que, independentemente do deslize que cometamos, sempre nos defenderá com toda a força que possui. Pode apostar que ela estará sentada no sofá nos esperando chegar tarde da noite para que ela possa, então, dormir despreocupada. Tenha certeza, também, de que ela será capaz de ficar dias sem comer se for para nos alimentar. A felicidade dela é exclusivamente baseada na nossa. Ela percebe quando não estamos bem e tenta, das mais variadas maneiras, fazer com que melhoremos. Tudo que ela faz é pensando em nós e, quando percebe que está nos perdendo, tenta desesperadamente recuperar parte do nosso amor. É o suficiente para que ela volte a sorrir. O propósito da vida dela somos nós! Só ela sabe o quão gratificante é nos ver passar no vestibular, nos ver morar sozinho em outra cidade e nos ver fazer a primeira baliza da nossa vida. Isso encherá seu coração de orgulho e seus olhos de lágrimas. Mãe é assim: brigará conosco quando for preciso, será sempre a primeira a nos parabenizar por uma conquista e estará sempre ao nosso lado. Agradecer diariamente por ela existir e expressar o nosso amor em palavras e atitudes carinhosas é o mínimo que podemos fazer por ela. O mínimo que eu, particularmente, pude fazer foi escrever esse texto em simbologia do meu amor por ela. Parabéns para você, mãe, que dá a vida pelo seu filho da forma mais brava e guerreira possível e espera ansiosos e conflituosos nove meses pelo dia de conhecê-lo. Nós devemos absolutamente tudo a vocês!

sábado, 8 de maio de 2010

Confusion

A minha cabeça se contradiz a todo momento. Isso é até engraçado! A título de conhecimento, esse é um daqueles textos que não fazem o menor sentido para ninguém e, talvez, nem mesmo para mim. Só preciso de um espaço para colocar algumas idéias em ordem e expressar alguns argumentos, sentimentos e pensamentos que não posso expor diretamente por inúmeros motivos. Por que eu não percebi antes? Qualquer pessoa sensata o teria feito. De qualquer forma, esse tipo de situação nos deixa mais forte e mais preparado pra enfrentar a próxima decepção. Tá! Eu confesso que sou um pouco infantil e imaturo pra lidar com isso. Isso não é motivo para tamanha confusão. Ou é? Tenho um pouco de medo do futuro. Seria engraçado se não fosse tão trágico. É assim que as pessoas costumam chamar, né? É uma tragédia mesmo, eu confesso!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Behind green eyes

Quais são as chances disso acontecer? Se eu não tivesse vivido uma situação como essa, arriscaria dizer que as probabilidades são nulas. Mas, mesmo sem nenhum tipo de aviso prévio, aconteceu. Está acontecendo. É tudo tão divertido e prazeroso! Poucos dias vividos da forma mais intensa possível. Inúmeras palavras ditas da maneira mais agradável que eu posso imaginar. É como um leão cuidando de seu filhote mais indefeso. Ele o cerca com suas patas e o deixa protegido de todo o perigo que possa vir a atingi-lo. Um comportamento carinhosamente bruto que chama a atenção de quem olha. É como uma bela obra de arte. Mesmo que, devido a intervenções do tempo e dos seres humanos, ela possa não ser perfeita, sempre há quem a olhará e conseguirá enxergar a beleza delicadamente caprichada que nela se esconde. É como aquele cheiro que exala da pele. É como aquele abraço que nos permite sentir os batimentos do coração da outra pessoa. É como o ar. É como aquela simples presença que nos deixa bobos. É assim! Um sentimento agradável que nos aproxima mais a cada dia. Sim! Estou feliz assim.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Set you free

Aceite-se! É o primeiro passo para que as pessoas que estão a sua volta também o façam. Ninguém vive se tiver que se esconder do que realmente é. Mais do que isso, ninguém deveria ter que se esconder de si mesmo. Não é uma simples escolha. É uma vida! E, mesmo não sendo o estereótipo designado pela sociedade, cada um precisa viver essa vida com toda a singularidade que ela contém. Essa é justamente parte divertida de se viver. Não tente mudá-la. Não vale a pena! Se cabe um conselho baseado em experiências próprias, posso dizer que viver uma vida de mentiras é o melhor modo de afastar as pessoas que gostam de você independentemente de qualquer defeito ou escolha. A partir do momento que as pessoas começam a perder o preconceito interno que carregam e começam a encarar suas vidas como elas realmente são, fica mais fácil fazer com outras pessoas, embora não concordando, acabem respeitando suas chamadas "escolhas". Liberte-se! Respeite-se! As pessoas também o farão.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sweet deception

Era muita pressão. Eu estava fazendo exatamente aquilo que gostava, mas não conseguia que nada fluísse bem daquela maneira. Horários. Compromissos. Metas. Era uma responsabilidade que eu não podia assumir, embora eu realmente quisesse muito. Tive uma experiência considerável e pude concluir que não fui feito para aquele tipo de coisa. O que mais me entristeceu foi a mensagem que recebi da pessoa que mais me importo nessa vida. Mesmo sabendo que eu deveria continuar, ela me deu forças e disse para que eu fizesse aquilo que fosse melhor para mim. Não poderia esperar uma resposta diferente de alguém como ela. Por fim, espero que eu tenha feito a escolha correta. E, se eu vier a me arrepender depois, espero também que não seja muito tarde. Novas oportunidades surgirão e espero que, um dia, eu consiga ser maduro, forte e sensato o suficiente para poder encarar minhas obrigações de frente. Fui fraco e espero que isso não se repita. Levarei essa experiência para sempre e, assim, me lembrarei de tudo o que aconteceu e não voltarei a repetir tamanho deslize. Espero que possa reparar esse pedacinho de decepção que caiu do meu coração hoje. Sei que vou conseguir. Eu sei!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Party everyday

Devido a sugestão de uma pessoa muito especial para mim, escreverei sobre as festas universitárias que frequentamos. Desde que ingressei na UFSCar, essas festas fazem parte da minha rotina. Há uma diversidade muito grande entre elas e o mais divertido é que nos animamos para sair de casa qualquer que seja a eventualidade. De república a clube. De Batizado de Letras a Churrasco da Materiais. São pessoas, ambientes e climas diferentes que nos animam justamente devido a essa ampla variedade. Cada um com a sua singularidade, mas todos com um único propósito: diversão. Entretanto, mesmo que todos saiam de suas respectivas casas com a idéia de se divertir, isso nem sempre acontece. Sempre haverá pessoas que se satisfarão pelo simples fato de destruir a festa (e a noite) de outras pessoas. O estimulante é que não são a maioria. Um dos motivos que me fazem preferir cidades universitárias é o custo de vida que proporcionam aos estudantes. Uma festa razoavelmente boa, com diversas bebidas à vontade e música da melhor qualidade não nos custa mais que R$30,00. Se você ainda não participou de nenhuma festa na sua graduação, não perca mais tempo. Aliás, não deixe que os estudos atrapalhem sua vida acadêmica. Vá a festas, beba até esquecer como voltou pra casa e ria de qualquer que seja a situação! Aproveite da melhor maneira possível a sua permanência na faculdade. É uma fase ímpar e ela nunca mais voltará a se repetir.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Endless love

Meu sonho sempre foi escrever um texto que simbolizasse o valor que meus amigos tem na minha vida. Começo, então, dizendo que não tenho muitos amigos. E nem quero! Estou satisfeito com a quantidade de amigos sinceros e fiéis que me rodeiam. Saber que eles estão por perto já é motivo para que meu coração pulse mais forte. Estar na companhia dos meus amigos me faz muito bem. Não importa o que eu faça, não importa o que eu pense e não importa quantas bobagens eu diga, eles sempre me amarão da mesma forma. Nada e nem ninguém tem o poder de enfraquecer uma amizade verdadeira. Agradeço a Deus por ter pessoas como estas ao meu lado. Pessoas que jamais me deixarão cair e, se isso acontecer, serão os primeiros a estender a mão para que eu me levante. São essas pessoas que me fazem bem pelo simples fato de existirem. Talvez eles nem saibam disso, mas eu os amo de uma forma que não se pode medir, contar ou imaginar. Só se pode sentir. Mesmo! Sou capaz, inclusive, de mover montanhas para não deixar que meus amigos sofram. "Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!". Tem razão, Vinícius. Tem razão!

sábado, 10 de abril de 2010

Thankful

Primeiramente, gostaria de agradecer imensamente o carinho, o respeito e a atenção que estou tendo com este blog. Ando recebendo inúmeros comentários sobre os meus textos e sobre a forma como eu os escrevo. Isso me agrada de uma forma inexplicável. Ler críticas, sugestões e elogios me inspiram a escrever melhor a cada dia. Por outro lado, gostaria de me desculpar por possíveis "desaparecimentos" futuros. Em meio a tantos afazeres, acredito que há a possibilidade de eu não atualizar essa página com a frequência que eu gostaria. Entretanto, prometo que escreverei aqui sempre que me for possível. Conto com a leitura e a participação de todos!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Good memories

Nunca imaginei que aquele sentimento tão nobre que sentíamos um pelo outro se transformaria em tamanha indiferença com que fomos obrigados a nos acostumar. Era tudo tão mágico, tão prazeroso e tão divertido. Era deliciosamente novo! Cada minuto que passamos juntos foi singular. Era muito bom tê-lo por perto. Sinto saudade! Todos os detalhes ficarão guardados para sempre em minha memória: todas as cartas que arrancaram minutos de lágrimas dos meus olhos, todas as juras de amor mencionadas secretamente nos momentos mais impróprios e todos os olhares mais discretamente sedutores que só ele sabia dar. Devo confessar que brigas e discussões eram inevitáveis, mas o amor que regia nossas emoções sempre acabava falando mais alto. Mesmo depois de tanto tempo, eu ainda não entendo como aquele sentimento todo acabou. Sim, acabou! Hoje em dia, mal nos olhamos fixamente nos olhos. Ele me faz falta! Já não tenho mais aquela pessoa que me abraçava quando eu me sentia desprotegido, que ligava no meu celular quando eu mais precisava ouvir sua voz, que se submetia a fazer coisas inusitadas só porque eram do meu agrado e, sobretudo, que me amava intensa e verdadeiramente. Ele se foi! Voou como uma gaivota e levou consigo o meu coração. Sinto saudade!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Learn to live

Era uma vez um garoto. Um garoto divertido, inteligente, agradável e, dentre suas diversas outras características, também tinha uma personalidade muito forte. Era meigo e fazia com que todas as pessoas que estivessem ao seu redor se sentissem bem. Era apaixonado pela vida. Se apaixonava facilmente por pessoas que não respeitavam toda a bondade que exalava de seu coração e que, então, o faziam sofrer. Ele sofria, mas não deixava que nenhuma situação, por mais triste que pudesse ser, o abalasse. Mesmo depois de inúmeras desilusões, ele ainda era apaixonado pelo amor. Ele acreditava no amor! Acreditava que, um dia, pudesse viver um amor verdadeiro e que nada pudesse destruí-lo. O tempo passou. Sua vida passou por várias transformações. Conheceu pessoas novas, compartilhou diversas opiniões, viveu experiências fundamentais para o seu amadurecimento e, como consequência, foi perdendo gradativamente suas esperanças pelas pessoas e pelo que elas pudessem lhe oferecer. Hoje em dia, ele é um garoto diferente. Não se entrega facilmente às pessoas e não deixa que as novas amizades tenham, de imediato, um lugar em seu coração. Não diria que ele é frio. Arriscaria dizer que ele aprendeu a viver. Aprendeu, do modo mais difícil, que nem todas as pessoas são o que elas parecem ser e que algumas pessoas terão o prazer de machucar e fazer sofrer. Ele aprendeu a não criar expectativas nas pessoas e nem no que elas prometem oferecer. Não o culpo! Acredito que isso seja culpa daqueles corações sedentos por tristeza que insistem em pulsar discórdia e decepção. Esse ser receoso é criação deles.

domingo, 4 de abril de 2010

Inside my mind

Confusões. "The Phantom of the Opera is there. Inside my mind!" Quem é você? Por que está em minha mente? Por que domina os meus pensamentos? Dúvidas. Quero você! Preciso de você! "Where in the world have you been hiding?" Onde? Por que meus olhos não são capazes de te encontrar? Me forço a te buscar incessantemente dentro de mim. Sei que está lá! Sei que é dono do meu coração e que lá é o seu lugar. "Angel of music, guide and guardian, grant to me your glory." É meu guia e meu guardião? É mesmo um anjo? Preciso da sua proteção. Preciso de você! Me proteja como seu bem mais precioso. Me faça acreditar que é real. Mostre-me que você é real. Preciso (mesmo) de você! Saia da escuridão dos meus pensamentos e surja como o sonho mais verdadeiro que já me aconteceu. Me acolha em seus braços e me faça esquecer o mundo que há lá fora. Seja meu! "Love me. That's all I ask of you." Foi tudo o que eu te pedi. Você não é real.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dreams come true

Meu sonho sempre foi participar do campeonato de vôlei mais comentado do clube. Por influência de algumas grandes amigas minhas, tomei coragem para fazer a minha inscrição e, em pouco menos de uma semana, fui informado que deveria aguardar o sorteio para saber seria a cor do uniforme do meu time. Azul. Eu era do time azul. Conheci pessoas, busquei informações e treinei exaustivas horas durante semanas. Ali estava eu participando do campeonato dos meus sonhos. Realidade! Comecei a treinar com os melhores jogadores do clube e, mesmo sendo iniciante, fui convidado para treinar no time patrocinado pela prefeitura. Ainda me lembro da sensação que me consumia quando eu pensava que treinaria com os melhores jogadores de vôlei da cidade. Treinei poucas vezes e aquilo foi o suficiente para que eu percebesse que meu lugar não era ali. Precisava de mais treino. Até hoje agradeço as pessoas que me ajudaram quando eu mais precisei e não me deixaram desistir dos meus sonhos. Chegamos à final do campeonato com uma única derrota, mas a sorte não estava ao nosso lado. Perdemos! No próximo ano, com um pouco mais de experiência, fiz a minha inscrição novamente. Preto. Dessa vez, eu era do time preto. Na verdade, para mim, a única coisa que tinha mudado era a cor do time. Chegamos à final com uma derrota e perdemos novamente. Já tinha desistido de jogar. Meu sonho era ingressar no time da prefeitura da cidade, mas minhas consequentes derrotas não me permitiam tentar. Continuei jogando por diversão até que conheci uma pessoa que foi muito influente na minha vida durante alguns meses. Ela me convenceu a tentar. Eu tentei e, pela primeira vez, fui bem sucedido. Consegui uma vaga no time da minha cidade e joguei a campanha anual inteira como titular. Meu sonho tinha se concretizado! Fui obrigado a deixar o time quando comecei a fazer curso técnico de Administração e faculdade de Matemática ao mesmo tempo. Entretanto, no ano seguinte, tive uma nova oportunidade: tentaria uma vaga no time da faculdade que tinha sido aprovado. Desde então, represento meu time atual em diversos campeonatos. Fiz novos amigos, ganhei medalhas sensacionais, acumulei experiências e participei de campeonatos que jamais imaginei participar. Consegui! Lutei e consegui!

Friendship never ends

Nossa amizade começou há muito tempo. Me lembro como se fosse ontem. Estávamos jogando vôlei no clube que frequentávamos, quando uma pessoa que nos observava há horas nos chamou para perguntar se poderia jogar conosco. Ele jogou e, a partir desse dia, começou a fazer parte do nosso círculo de amizades. Saía sempre conosco. Ainda me lembro claramente daquela longa história do Steinhaeger. Passamos por muitas situações juntos, das mais tristes e frustrantes até as mais divertidas. Algumas eram bastante complicadas. Entretanto, não teríamos chegado até aqui hoje se não tivéssemos passado por tais situações que vieram a esclarecer preconceitos e opiniões infundadas. Hoje somos amigos. Bons amigos. Diria até que somos melhores amigos. Eu o amo! Sim. Continuamos passando por diversas situações inusitadas, mas a diferença é que, independentemente de qualquer atitude ou decisão tomada por impulso, sabemos que o nosso amor sempre se sobressairá. Compreensão, companheirismo e confiança são a base para um relacionamento fiel e verdadeiro. E me faz muito bem saber que essas características não são escassas para nós. Posso dizer, sem medo de errar, que desejo intensamente que ele continue fazendo parte de cada página da minha vida. Eu o amo! Nada e nem ninguém poderá cessar esse sentimento tão forte que sentimos um pelo outro. É eterno! É verdadeiro! É nosso!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Free like a bird

Nunca pensei que me sentiria tão aliviado. Estou! Ele sofreu. Eu sofri. Acabou! Depois de alguns meses turbulentos e conflituosos, acabou. Qualquer promessa de futuro baseada em final de contos de fada é em vão. Nunca esperei tanto por uma resposta definitiva. E não é nenhuma brincadeira de 1º de abril. Me sinto livre. Eu sou livre. Livre. Sem possessões, sem cobranças, sem injustiças, sem sofrimento. Livre. Sem mais dramatizações, finalizo esse texto e essa etapa da minha vida.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Remember you

Preciso ouvir mais músicas escritas pela Kelly Clarkson. É incrível como suas letras se encaixam perfeitamente em situações reais da minha vida. Hoje mesmo, eu estava pensando sobre um antigo relacionamento que tive e fiquei chocado quando, um pouco depois que meu pensamento me deixou livre para pensar em outras coisas, li duas ou três estrofes de "Behind These Hazel Eyes". Acredito que nada possa representar melhor a direção que nossas vidas tomaram como aquelas estrofes. Como consequência direta de várias ações equivocadas, posso dizer que sei como se sentem as pessoas que praticamente se sentem consumidas internamente só pelo fato de ver alguém especial.

terça-feira, 30 de março de 2010

Best friendship ever

Não consigo me lembrar exatamente como a conheci. Só me lembro de ter uma pessoa muito presente, muito especial e muito companheira fazendo parte do meu dia-a-dia. Isso se manteve por alguns anos, até que comecei a considerá-la minha melhor amiga. O mais gostoso disso é que era recíproco. Embora eu, por várias vezes, não ter agido como um verdadeiro melhor amigo, ela sempre teve uma participação essencial ao longo de todos esses anos. Dormíamos juntos, brincávamos como crianças, compartilhávamos inúmeros segredos e intimidades, conversávamos por horas até perder a noção do tempo, trocávamos cartas emocionantes que simbolizavam em palavras parte do nosso amor, ficávamos tomando conta do clube que frequentávamos, íamos a lugares que jamais pensei que pudéssemos ir e fazíamos diversas outras coisas típicas de adolescentes. Me lembro de que tínhamos uma música tema da nossa amizade e que vivíamos cantando sempre que tínhamos oportunidade de fazê-lo. Um dos motivos que nos fez escolher Cazuza foi termos percebido que a nossa ligação podia ser descrita, a grosso modo, pela letra de uma de suas músicas mais famosas: Exagerado. Tenho certeza de que o tamanho do nosso amor não era um exagero. E ainda não é. Infelizmente, passamos meses sem nos falarmos constantemente pela nova distância criada entre nós. Eu mudei de cidade para estudar e ela começou a estudar, trabalhar e namorar, ou seja, nossa falta de tempo impedia que nos víssemos como antes. Entretanto, nossa amizade não sofreu nenhuma mudança com isso. Aliás, o que eu sinto por ela não pode ser mensurado, contado, escrito e nem descrito. Só sei que, quando eu a vejo, meus olhos brilham e meu coração sabe que está sentindo uma sensação maravilhosa. Sua presença é fundamental para que eu me alegre, mesmo quando meus dias não estão sendo dos melhores. Isso é ser melhor amigo: deixar a outra pessoa feliz só pelo fato de existir. Minha melhor amiga é, definitivamente, uma das melhores coisas que poderiam ter acontecido na minha vida. Eu te amo!

segunda-feira, 29 de março de 2010

New way of life

Um dia eu escrevo sobre meu Ensino Médio e sobre meu primeiro ano em uma faculdade particular. Queria mesmo escrever sobre quando ingressei na UFSCar. Foi tudo graças a uma grande amiga minha que também cursou o primeiro ano de faculdade em uma particular. Decidimos que moraríamos juntos em São Carlos, mesmo porque, isso era condição necessária para que eu mudasse completamente o rumo da minha vida. Não conhecia ninguém na nova cidade e poucos meses de adaptação foram suficientes para que eu pudesse passar a conhecer várias pessoas interessantes. Pessoas essas que eu nunca imaginei que teriam papéis fundamentais na minha existência. Dentre elas, estava uma menina com ar de mulher que um primeiro olhar foi mais que suficiente para que tivéssemos certeza de que aquele contato iria se transformar em algo (bem) mais intenso. Os dias foram passando. Experiências. Muitas coisas estranhas, engraçadas, tristes, polêmicas, rotineiras, desagradáveis e memoráveis aconteceram com o passar do tempo. Experiências. Nos apegamos muito, compartilhamos segredos, ouvimos desabafos, desabafamos e sabíamos que aquilo era, sem dúvida, uma amizade sem igual. Comecei a visitá-la com mais frequência, até que comecei a praticamente morar na casa dela. O ano estava quase para terminar quando nos aproximamos de duas veteranas nossas. Começamos a sair mais, brincar mais, conversar mais e percebemos que essas novas amizades só tinham a acrescentar em nossas vidas. Tudo começou dando certo. Os planos para que os quatro morassem juntos estavam em pé. Eu praticamente não acreditava que tudo aquilo estava acontecendo comigo. A expectativa me consumia. Queria saber o que seria das nossas vidas no próximo ano. Até que, depois de longos e exaustivos meses de espera, recebemos a notícia que tanto esperávamos: sim. Sim! Tudo tinha dado certo. Pouco tempo depois, escolhemos Brejo para ser o nome da república mais polêmica, mais engraçada, mais ligeiramente bagunçada, mais divertida, mais completa e mais cheia de amor e de carinho do que qualquer república que já tenha existido. A base disso é o amor verdadeiro que sentimos uns pelos outros. Tente! Vale (mesmo) a pena.

Like a Fênix

Gostava de criar e postar textos de minha autoria aqui. Entretanto, não achei que o fazia da melhor maneira possível e comecei apagando um a um. Acredito que uma forma interessante de manter uma página pessoal na internet é justamente deixá-la fluir da maneira mais natural possível. É por isso que estou recomeçando. Abre parênteses! Essa idéia de recomeçar me associa fortemente com a imagem da Fênix: guerreira. Não importa qual seja o dano, sempre haverá tempo para recomeçar. Qualquer que seja a queda, levante-se! É por isso que decidi, então, que faria uma tatuagem com esse desenho e que faria disso um ensinamento para a vida toda: mesmo que alguma coisa te abale, lute, renasça das cinzas e erre quantas vezes mais for necessário. Fecha parênteses! É assim que termino essa introdução ao meu novo blog. Espero que gostem!