terça-feira, 23 de novembro de 2010

Why me?

Eu tinha prometido que não escreveria nenhum texto quando estivesse triste, irritado ou pensando muito em alguma coisa. Já que não sou muito bom com promessas, vou criar mais um texto baseado na raiva que estou passando agora. Caramba! Qual é a necessidade de me tratar assim? Eu faço praticamente tudo pra deixá-lo feliz: mando inúmeras mensagens no celular dele durante o dia todo, procuro saber um pouco mais sobre a personalidade dele a fim de criar uma compreensão e uma flexibilidade maior em nosso relacionamento, decoro todos os horários da semana dele pra eu saber exatamente em quais momentos não devo importuná-lo e, por fim, tento dar o máximo de carinho e de tranquilidade pra ele mesmo sabendo que não obterei ao menos uma resposta. E me respondam vocês: por que, então, mereço ser tratado assim? Já não é a primeira vez que ele me deixa falando sozinho e diz que conversaremos em outra oportunidade. Por que ser tão criança e tão orgulhoso? Isso sem contar, é claro, que todas as vezes que retomamos um assunto após uma briga ou uma discussão, a iniciativa da conversa vem de mim. Me sinto um tanto quanto deixado de lado e tratado com indiferença e com pouca importância. Não peço milhões de juras de amor, mesmo porque isso seria o cúmulo do ridículo de ambas as partes. Entretanto, também não acho justo essa forma de tratamento, uma vez que sempre tento proporcionar um ambiente agradável pra nós, deixando claro suas características positivas e criando um modo para que as negativas sejam consertadas e melhoradas. Só queria um pouco mais de carinho e de atenção. Será que estou pedindo muito?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nobody else

E, mais uma vez, aqui estou. Não quero parecer dramático e nem quero passar a impressão de que os textos que crio são apelativos e críticos baseados em situações que vivo e muito menos que são simples melodramas da minha vida particular. Mesmo porque quem lê esse blog de forma assídua sabe que os textos publicados aqui não são, necessariamente, relacionados a mim. Deixando a explicação e o desabafo de lado, introduzo a presente história com um tema interessante e muito discutido: a indiferença. Pior do que maus tratos, a indiferença tem papel fundamental em algumas atitudes e consegue cumprir a sua função de forma precisa. Quantas vezes você não se sentiu, de alguma forma, excluído em uma turma de colegas? Você estava presente, tinha ciência do assunto que estava sendo tratado e, ainda assim, parecia que você era a pessoa mais distante do mundo. Essas coisas acabam sendo até engraçadas. Algumas pessoas realmente não tem a mínima noção do quão ridículas elas são. Portas. Solidão. Unicidade. Série. Vazio. Luz. Quem sabe? Tenho a certeza de que a indiferença é artifício de pessoas que possuem alguma espécie de receio ou de medo. Do contrário, não teriam motivo pra ficarem se escondendo ou se esquivando. Não é um protesto! É só um desabafo com uma pequena pitada de crítica. Entenda como quiser!

domingo, 21 de novembro de 2010

My only obsession

Em meio a uma multidão, um simples olhar, um simples gesto e uma simples frase foram suficientes para que eu não o tirasse da minha cabeça. Foram só algumas horas. Nada que, teoricamente, fosse mudar o meu modo de pensar ou de agir. O mais interessante foi que aquelas duas palavras não conseguiam sair dos meus pensamentos. Estavam trancadas lá dentro. Não sei o que aquelas doces palavras tinham, além de sinceridade e surpresa, para me deixarem tão encantado. A "conversa" acabou e eu pensei tê-lo perdido pra sempre. Pensei que, se ele não estivesse me esperando, nunca mais iríamos nos ver ou nos falar. Os sentimentos de angústia e de perda tomaram conta de mim por alguns minutos, mas, o que eu não sabia, era que eu estava equivocado. Não poderia ter adivinhado. Algumas horas depois, de maneira inusitada, eu o encontrei novamente. Abre parênteses! Qual é a chance de uma coisa dessas acontecer? Não tínhamos nada em comum e não tínhamos nem certeza de quem realmente éramos. A única certeza que tínhamos era de que nunca mais nos veríamos denovo. Tudo ocasionado por um cordão. A propósito, nunca gostei tanto deles como gosto agora. Fecha parênteses! Lá estávamos: depois de uma conversa com um começo estranho e conturbado, começamos a nos entender. Levaram alguns dias para que as coisas pudessem ser esclarecidas totalmente. Como é gostoso escrever com o barulho da chuva caindo na janela. Perco a fome e tenho muita fome. Nunca vou entender direito como isso funciona. O que importa é que, finalmente, consegui enxergar uma luz de alegria, de companheirismo e de afeto no fim daquele amargo túnel da solidão. Prometi que não iria escrever nada relacionado a isso. Espero, ao menos, que minha punição não seja muito severa. Isso está me fazendo muito bem!

sábado, 20 de novembro de 2010

Here I am

Devido a grandes problemas relacionados a tempo e a vontade, fiquei muitos meses sem postar nenhum dos meus textos aqui. Espero ser perdoado pelos meus queridos seguidores que tanto me acompanhavam e tanto se questionavam sobre os destinatários dos meus textos. Agradeço, desde já, àquelas pessoas que (ainda) perdem parte de seus preciosos tempos lendo o que eu tenho a escrever. Entretanto, não prometo continuar a postar com tanta frequência aqui. O máximo que eu posso fazer é postar de vez em quando algumas coisas bobas que eu tenho a compartilhar com todos os meus leitores. Espero que continuem lendo e gostando dos meus textos. Prometo me esforçar ao máximo para proporcionar uma leitura prazerosa e inquietante a todos! Sem mais.