quarta-feira, 23 de junho de 2010

Like a monster

É tudo tão ridículo! Aparências. Status. Finanças. É tudo tão passageiro. E tudo é, hoje em dia, usado como ferramenta de poder. Aquele que não tem poder, não tem (e não é) absolutamente nada perante uma sociedade como essa. Seja poder de cunho financeiro, social, cultural, racial e eu diria até sexual. Poder esses nos quais as pessoas controlam e manipulam outras por aquilo que elas tem ou são, de acordo com o estereótipo de cidadão adotado pela sociedade em questão. Eu adoto esse tipo de comportamento como sendo imaturo, deplorável e digno até de punição. Algumas leis presentes na constituição vigente dizem que essa tal punição deveria ser ativa, mas todos sabemos que isso nem sempre acontece. De qualquer modo, só gostaria de deixar registrada aqui a minha indignação com relação àqueles que necessitam desses tipos de poder para poderem sobreviver. É, no mínimo, o cúmulo do absurdo! É ridículo!

terça-feira, 22 de junho de 2010

It's over now

Se lembra quando a gente chegou, um dia, a acreditar que tudo era pra sempre sem saber que o "pra sempre" sempre acaba? Que tolos! Não sabíamos mesmo que ele acabaria. Mas, agora, me parece que ele acabou. Você não ansia mais a minha chegada, não me escreve mais aqueles bilhetes encantadores e não me deixa mais assinar seu diário. Aquelas longas e saudosas tardes nunca mais farão parte do meu cotidiano novamente. Nada me deixava mais feliz do que te encontrar depois de um dia bombardeado por problemas. Você sabia como me abraçar e como me fazer esquecer, mesmo que por alguns segundos, das adversidades que minha rotina tinha me proposto. Era encantador ver você desenhando em todas aquelas folhas que ficavam espalhadas por toda a mesa quando você se sentia cansado e ia dormir às pressas. Era como uma criança! Me sentia orgulhoso e me agradava te ajudar com palpites e sugestões que você, apesar de nunca utilizar, sempre me pedia. Não me vejo mais ao seu lado. Sinto falta dos seus abraços quentes nas noites mais frias. Onde está o amor que dizíamos ter um com o outro? Tudo era perfeito! Tudo era pra sempre! O que nós não sabíamos é que esse tal "pra sempre", definitivamente, sempre acaba.