domingo, 21 de novembro de 2010

My only obsession

Em meio a uma multidão, um simples olhar, um simples gesto e uma simples frase foram suficientes para que eu não o tirasse da minha cabeça. Foram só algumas horas. Nada que, teoricamente, fosse mudar o meu modo de pensar ou de agir. O mais interessante foi que aquelas duas palavras não conseguiam sair dos meus pensamentos. Estavam trancadas lá dentro. Não sei o que aquelas doces palavras tinham, além de sinceridade e surpresa, para me deixarem tão encantado. A "conversa" acabou e eu pensei tê-lo perdido pra sempre. Pensei que, se ele não estivesse me esperando, nunca mais iríamos nos ver ou nos falar. Os sentimentos de angústia e de perda tomaram conta de mim por alguns minutos, mas, o que eu não sabia, era que eu estava equivocado. Não poderia ter adivinhado. Algumas horas depois, de maneira inusitada, eu o encontrei novamente. Abre parênteses! Qual é a chance de uma coisa dessas acontecer? Não tínhamos nada em comum e não tínhamos nem certeza de quem realmente éramos. A única certeza que tínhamos era de que nunca mais nos veríamos denovo. Tudo ocasionado por um cordão. A propósito, nunca gostei tanto deles como gosto agora. Fecha parênteses! Lá estávamos: depois de uma conversa com um começo estranho e conturbado, começamos a nos entender. Levaram alguns dias para que as coisas pudessem ser esclarecidas totalmente. Como é gostoso escrever com o barulho da chuva caindo na janela. Perco a fome e tenho muita fome. Nunca vou entender direito como isso funciona. O que importa é que, finalmente, consegui enxergar uma luz de alegria, de companheirismo e de afeto no fim daquele amargo túnel da solidão. Prometi que não iria escrever nada relacionado a isso. Espero, ao menos, que minha punição não seja muito severa. Isso está me fazendo muito bem!

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