segunda-feira, 5 de abril de 2010

Learn to live

Era uma vez um garoto. Um garoto divertido, inteligente, agradável e, dentre suas diversas outras características, também tinha uma personalidade muito forte. Era meigo e fazia com que todas as pessoas que estivessem ao seu redor se sentissem bem. Era apaixonado pela vida. Se apaixonava facilmente por pessoas que não respeitavam toda a bondade que exalava de seu coração e que, então, o faziam sofrer. Ele sofria, mas não deixava que nenhuma situação, por mais triste que pudesse ser, o abalasse. Mesmo depois de inúmeras desilusões, ele ainda era apaixonado pelo amor. Ele acreditava no amor! Acreditava que, um dia, pudesse viver um amor verdadeiro e que nada pudesse destruí-lo. O tempo passou. Sua vida passou por várias transformações. Conheceu pessoas novas, compartilhou diversas opiniões, viveu experiências fundamentais para o seu amadurecimento e, como consequência, foi perdendo gradativamente suas esperanças pelas pessoas e pelo que elas pudessem lhe oferecer. Hoje em dia, ele é um garoto diferente. Não se entrega facilmente às pessoas e não deixa que as novas amizades tenham, de imediato, um lugar em seu coração. Não diria que ele é frio. Arriscaria dizer que ele aprendeu a viver. Aprendeu, do modo mais difícil, que nem todas as pessoas são o que elas parecem ser e que algumas pessoas terão o prazer de machucar e fazer sofrer. Ele aprendeu a não criar expectativas nas pessoas e nem no que elas prometem oferecer. Não o culpo! Acredito que isso seja culpa daqueles corações sedentos por tristeza que insistem em pulsar discórdia e decepção. Esse ser receoso é criação deles.

Um comentário:

Alan Santos disse...

Gostei do texto. A narrativa tem uma boa estrutura e é bem compassada. Pelo jeito você gosta de ler/escrever. Tenho algumas indicações para você!